segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Assuntos para ENEM

Literatura no ENEM

Em se tratando da prova relacionada a essa área do conhecimento – a Literatura –, você primeiramente precisa se conscientizar de que ela, assim como toda arte, é uma transfiguração do real, isto é, a realidade recriada por meio do espírito do artista vivendo em seu tempo.
Sendo assim, o artista, de acordo com sua ideologia, submetido a um contexto histórico, político e social, realiza um trabalho especial, cuja matéria-prima é a própria palavra. Dessa forma, torna-se evidente que em todo esse “manejo” predomina tão somente a função poética da linguagem, na qual a intenção do emissor, no caso o artista, é voltada para a própria mensagem, seja na estrutura ou na seleção e combinação das palavras, de forma a atingir plenamente seu objetivo “artístico”.
Com base nesses pressupostos, você terá condições de entender alguns dos objetivos referentes ao processo pelo qual irá passar, uma vez que é esperado que o aluno demonstre seus conhecimentos relacionados ao campo da Literatura, tendo em vista a capacidade de:
- Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
- Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
- Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
- Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Torna-se importante ressaltar que tais objetivos estão intrinsecamente relacionados ao objetivo maior do Exame Nacional do Ensino Médio, que é – em vez de conduzi-lo a memorizações mecanicistas de conceitos – fazer com que você entenda acerca da aplicação dos termos e suas funções na língua.




Matemática no ENEM
alguns temas de Matemática recorrentes nas provas do Enem:

1) Grandezas Proporcionais: Questões que envolvam grandezas direta ou inversamente proporcionais são muito frequentes no Enem. Portanto vale uma boa revisão em regras “de três” simples ou composta; direta ou inversa; porcentagem. Questões que envolvem cálculo de juros (simples ou compostos), descontos, lucros ou prejuízos são também freqüentes neste exame.
2) Interpretação de gráficos: Saber interpretar gráficos é, antes de tudo, ter um domínio sobre a manipulação dos dados deste, além de dominar a forma como este gráfico se comporta. Saber interpretar gráficos com um crescimento linear, por exemplo, é de extrema importância.
3) Análise Combinatória e Probabilidade: Elementos importantíssimos em um bom desempenho no exame. Ferramentas como permutação, combinação são muito frequentes na prova.
4) Estatística: Conteúdo que caracteriza o Enem nas provas de matemática. Termos como média aritmética e ponderada; mediana, moda e ainda saber os conceitos de variância e desvio padrão são muito importantes.
5) Geometria Espacial e Plana: Na parte da Geometria Espacial, cabe uma revisão sucinta de prismas, cilindros e cones. A semelhança entre sólidos também merece uma atenção especial ao candidato. Na parte de Geometria Plana, as áreas de figuras planas e da circunferências são primordiais. Cabe por último, uma boa revisão de trigonometria no triângulo retângulo, funções trigonométricas e soma de arcos.
7 fatos curiosos sobre a matemática
1. O poder do “4”
Essa aqui é mérito nacional e bastante conhecido de quem já gostava de matemática na infância. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, sob o pseudônimo Malba Tahan, o livro “O Homem que Calculava” trazia, entre outras teorias, a dos “quatro quatros”. Segundo ela, é possível formar qualquer número inteiro de 0 a 100 utilizando quatro numerais 4 e sinais de operações matemáticas, como soma, divisão, exponenciação ou fatorial. Deseja obter um “3”? É só fazer a seguinte operação: (4+4+4)/4. Fãs de Tahan já afirmam conseguir obter qualquer número até a casa dos 100.000. Será que você consegue?
2. Como é que é?
O austríaco Kurt Gödel é responsável por uma das curiosidades mais interessantes e bizarras da matemática. O “Teorema da incompletude” que leva seu nome tem duas teorias, mas a segunda delas é capaz de confundir a cabeça até do fã mais radical dessa ciência. Segundo ela, uma teoria aritmética só pode provar sua consistência se for um axioma inconsistente. Calma, explicamos: uma fórmula não pode garantir sua própria existência – mas isso pode ser feito por outra verdade matemática, que dá continuidade ao ciclo. Que confusão!
3. Ele está em todo lugar
O número de ouro é uma das teorias mais surpreendentes da matemática – e também a que mais está envolvida em mentiras. Ela fala de uma unidade irracional que estaria presente em vários elementos da natureza, da arquitetura e até do corpo humano. Representado pelo símbolo grego Phi (f), o número 1,6180, que seria equivalente à razão diagonal/lado de um pentágono regular, é estudado desde a Antiguidade por matemáticos. Ele indicaria a harmonia, por isso estaria presente em obras de Leonardo da Vinci, construções como as Pirâmides do Egito e até no comprimento das falanges humanas. Mas isso também o levou a ser questionado por muitos outros teóricos recentes, que afirmam que a presença dele em obras de arte é pura especulação.
4. Recompensa cheia de números
Em 2000, o Clay Mathematics Institute anunciou que pagaria o prêmio de US$ 1 milhão a cada matemático que fosse capaz de resolver os chamados “problemas do milênio”: sete problemas bolados durante vários séculos e que nunca haviam sido resolvidos.
Ninguém nega que o prêmio é bom, mas isso não significa que ele sairia tão facilmente. Demorou dez anos para a fundação desembolsar o primeiro dos sete pagamentos, feito ao russo Grigori Perelman, que resolveu a chamada “conjectura de Poincaré”, uma série de cálculos abstratos envolvendo esferas tridimensionais. Ele rejeitou o pagamento e, até agora, ainda é o único a riscar um problema da lista.
5. Gênio precoce
O matemático Evariste Galois é um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números. Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.
Nessa época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a “teoria dos grupos”, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5° grau ou mais sem utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.
6. Tem que estudar mais, menino!
A nota média de matemática dos estudantes que se formaram no ensino médio em 2011 e prestaram o exame SAT (Scholastic Aptitude Test) foi de apenas 510 pontos, em um total de 800. O teste serve para avaliar a aptidão do aluno e direcioná-lo para a universidade mais adequada.
7. Primo de quem?
Os números primos fazem parte de um dos mais simples e intrigantes mistérios da matemática. Por que o 7, o 13 e o 29 são primos – e as unidades anteriores ou seguintes não? O padrão de distribuição dessa classificação permanece desconhecido, mas há uma luz no fim do túnel.
Chamada “Hipótese de Riemann”, a teoria tenta estabelecer um padrão escondido e não aleatório para os números primos – mas entender isso leva ainda mais tempo do que decorá-los.


História ENEM
Inicialmente vale ressaltar algumas características da forma que tal disciplina se apresenta no Enem:
- Textos longos e bastante rebuscados;
– Muitos relacionam temas atuais com acontecimentos antigos, relativos ao mesmo assunto;
– Questões que exigem boa interpretação e leitura;
– Além de tudo, disfarçadamente, o exame exige dos candidatos amplo conhecimento do conteúdo do Ensino Médio.
Com tantas características simultâneas, é claro que os candidatos necessitam de várias estratégias para se prepararem, de fato, para a prova. Segue nossas dicas:
1- Muita Leitura!
Quem não tem o hábito de ler textos mais complexos e carregados, certamente não conseguirá manter o foco durante o exame.
2- Quando notar que o texto de determinada questão é extenso, leia primeiro a pergunta.
Esse procedimento ajudará o candidato para que não necessite ler novamente toda a questão, pois, como sabe o que será perguntado, ao ler o texto, a resposta acaba “saltando” aos olhos.
3- Quando aparecerem textos antigos, leia atentamente a data de publicação do mesmo.
Esse procedimento pode “salvar” várias questões, pois possibilita o candidato relacionar a data com o contexto histórico.
4-Estudar!
Não tem escapatória. Conteúdo é conteúdo.
Referente à última dica (Estudar!), vale destacar os assuntos que mais foram alvos nas questões de história do Enem desde de 1998;
1º — Brasil República
2º — Era Vargas
3º — Segunda Guerra Mundial e Brasil Colônia
4º — Militarismo no Brasil,  Escravidão e  Idade Média
5º — Guerra Fria, Revolução Industrial e Liberalismo
E para ajudar mais nos estudos seguem alguns sites:
www.sohistoria.com.br
www.historiadigital.org
www.historiadobrasil.net
historiaonline.com.br
www.historialivre.com
www.suapesquisa.com/historia
www2.uol.com.br/historiaviva
www.historiadomundo.com.br
www.histosofia.com.br
democraciapolitica.blogspot.com.br
hid0141.blogspot.com.br
alexandrehistoria.blogspot.com.br
www.historiabrasileira.com
soprahistoriar.blogspot.com.br
umprofessordehistoria.blogspot.com.br
www.sendasdahistoria.blogspot.com.br
historiandonanet07.wordpress.com
saibahistoria.blogspot.com.br
falando-historia.blogspot.com.br
histoblogsu.blogspot.com.br


Como estudar para história do ENEM?
Uma primeira forma de proceder durante a prova deve ser a leitura atenta dos enunciados das questões. Geralmente são apresentados textos de historiadores em que muitas vezes a linguagem é mais erudita, sendo necessária maior atenção do aluno. Uma dica para a prova, e que geralmente é utilizada no próprio estudo da história, é “questionar o texto”. No caso da prova do Enem, o candidato pode inicialmente ler a questão e com ela direcionar a leitura do texto que é apresentado. O próprio texto responde à questão, facilitando a escolha da alternativa.
As questões buscam ainda relacionar fatos do passado com acontecimentos recentes. Exemplo pode ser encontrado com o tema cidadania, principalmente no que se refere ao direito de voto. Muitas questões do Enem pretendem avaliar o conhecimento que os candidatos têm sobre a história do direito de voto no mundo, que surgiu com mais força após a Revolução Francesa de 1778 e, no Brasil, principalmente no Período Republicano. Nesse sentido, conhecimentos sobre o voto do cabresto e coronelismo na República Velha, além da campanha das Diretas Já na década de 1980 podem ser cobrados.
O conhecimento sobre o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento das classes sociais e de seus movimentos políticos também é geralmente pedido. Na história brasileira abordada no Enem tem ganhado significativa importância a Era Vargas, por representar o principal impulso ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil e também por surgir as primeiras medidas legislativas de direitos trabalhistas. No âmbito de história geral, é necessária uma especial atenção ao desenvolvimento das lutas da classe operária europeia no século XIX e as correntes políticas que surgiram no período, como o liberalismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. É importante, nesse sentido, dominar o conteúdo sobre Revolução Russa e suas consequências no século XX.
A formação das identidades culturais é também tema recorrente nos conteúdos de História do Enem. É importante para o aluno estudar a escravidão no Brasil e refletir sobre suas consequências na formação da população brasileira, principalmente a existência de elementos de matriz africana na identidade nacional.
Por fim, em virtude das ações da Comissão da Verdade, pode ser pedido ao candidato que responda a questões sobre a memória nacional e como a tentativa de investigar os crimes da ditadura militar está relacionada a esse esforço, apresentada como meio de consolidar o processo democrático, afastando as possibilidades de um novo regime militar no país. Um caminho para se atualizar sobre esse debate pode ser encontrado nas reportagens sobre o depoimento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão da Verdade, ocorrido em maio de 2013.
Mas a principal sugestão é muita leitura. Não apenas para a prova do Enem, mas também para a própria vida do estudante.


Biologia
O Enem costuma cobrar os temas de Biologia em assuntos do cotidiano e questões interdisciplinares na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. De acordo com o professor Leandro Neves, do Cursinho do XI, o tema mais cobrado é ecologia, seguido por evolução, fisiologia e genética.
O professor explica que é, também, muito importante que os candidatos façam a leitura atenta do enunciado, especialmente do último parágrafo em que se encontra a pergunta, além das alternativas que, muitas vezes, podem conter alguma dica para a resolução. "Também oriento que os alunos treinem bastante interpretação de gráficos e tabelas, indispensável para resolver boa parte das questões", diz.
Ecologia
Dentro de ecologia, sempre são cobrados temas atuais, como sustentabilidade, desmatamento, poluição, uso da água, geração de energia, destino do lixo e aquecimento global.
"O vestibulando deve ter um bom conhecimento sobre teia e cadeia alimentar, fluxo de energia, relações ecológicas, biomas e sucessão ecológica, além dos ciclos biogeoquímicos, em especial o ciclo da água, do nitrogênio e do carbono", ressalta Leandro.
Importante: Em 2014, é bastante provável que, nas questões de ecologia, sejam abordados temas referentes à preservação e uso dos recursos hídricos, visto a grande quantidade de cidades do país afetadas pela falta de chuvas. Fique atento!
Evolução
Em evolução, é importante focar os estudos nas teorias de Lamarck e Darwin e nos mecanismos de formação das espécies. "Também é importante rever os estudos de caso, como o clássico ‘melanismo industrial’, em que se pode observar a seleção natural agindo sobre as mariposas brancas e pretas na Revolução Industrial", explica o professor Leandro.
Fisiologia
Para fisiologia, o estudante deve priorizar o funcionamento dos sistemas do corpo, que costumam ser cobradas em questões que tratam do cotidiano. "O Enem costuma cobrar o tema em questões como as reações do corpo frente aos exercícios físicos, a uma dieta especial de alimentos e a mudanças climáticas", ressalta Leandro.
"O candidato também pode encontrar questões sobre patologias. Vale estudar o funcionamento dos vírus e bactérias, atentando para as formas de prevenção e combate. Além disso, é possível que apareçam as clássicas questões sobre as parasitoses, com os ciclos de vida do parasita e as profilaxias", diz o professor.
Importante: Neste ano, é bem provável que a prova contenha alguma questão sobre a dengue, que bateu recordes históricos de infecção em várias cidades brasileiras. Fique atento!

Genética e biotecnologia
Segundo alerta o professor Leandro, é muito importante que, em genética, o aluno tenha domínio sobre a Primeira e Segunda Leis de Mendel, em especial na definição de genótipos e fenótipos e nos cálculos de probabilidade. Já em biotecnologia, assuntos como as técnicas do DNA recombinante, de clonagem, terapia gênica, transgênicos e as implicações éticas no uso destas técnicas devem ser revisados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário